terça-feira, 10 de janeiro de 2012

“E AGORA?”

Que sensação de orfandade.

Que gosto amargo são os dias de ociosidade.
Que cheiro de nostalgia.
Que viagem sem destino.
Que desperdício de tempo.
Que noite interminável.
Que acham de mim?
Que esperança imortal.
Que papo superficial.
Que interesses fúteis.
Que dúvidas serão esclarecidas?
Que jogo marcado.
Que vontade de ser beijado.
Que eu faço com tudo isso?